quarta-feira, 9 de janeiro de 2013


A boca que discursa não mais o depoimento verbal, mas o puramente gestual na busca insignificante da explicação. Resposta. Já não fala mais pelos aflitos e sim pelo seu aflito. A palavra que gera eufonia deturpando o ouvido e que te mostra um show horroroso de personagens reais, vivos, porém fictícios.
Mero engano! O julgar da embalagem plástica e maleável, contudo bem apresentável.

Do que coube julgar-se e julgar-lhe por egoísmo indevido: o fez.
Apropriar-se do impróprio, também. Desapropriar-se!

Elevar-se ao mais alto refúgio, fuga imperfeita, fingida.
De que valem as lágrimas que já não sensibilizam: Nada!
A não ser para quem chora. Dor, alegria, ALÍVIO!

Um “Lamento, que é só mais um lamento entre tantos já feitos”.
Em uma rítmica sintática acelerada, dicotomiza o ciclo de duplicidade em uma simples, porém triste valsa de um só.  Não acredito que vos cabe mais os pares. Nem mais a apropriação de uma rima romântica.

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