A boca que discursa não mais o depoimento verbal, mas o
puramente gestual na busca insignificante da explicação. Resposta. Já não fala mais pelos aflitos e sim pelo seu aflito. A palavra
que gera eufonia deturpando o ouvido e que te mostra um show horroroso de
personagens reais, vivos, porém fictícios.
Mero engano! O julgar da embalagem plástica e maleável,
contudo bem apresentável.
Do que coube julgar-se
e julgar-lhe por egoísmo indevido: o fez.
Apropriar-se do
impróprio, também. Desapropriar-se!
Elevar-se ao mais alto refúgio, fuga imperfeita, fingida.
De que valem as lágrimas que já não sensibilizam: Nada!
A não ser para quem chora. Dor, alegria, ALÍVIO!
Um “Lamento, que é só
mais um lamento entre tantos já feitos”.
Em uma rítmica sintática acelerada, dicotomiza o ciclo de
duplicidade em uma simples, porém triste valsa de um só. Não acredito que vos cabe mais os pares. Nem
mais a apropriação de uma rima romântica.
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